Autor: Sávio Roberto
Moreira Gomes
04
de abril de 2008.
Não sei o nome dela, mas a
vi surgir magicamente,
como se tivesse
materializado das águas do mar,
veio de lugar nenhum,
silenciosamente...
Ali perante Netuno, veio a
tarde enfeitar.
A suave canga a
emoldurar-lhe os quadris
não conseguiu aplacar a
sensualidade eloqüente...
Surgiram pensamentos
bons e vis,
numa mistura febril entre
ser anjo e gente.
Procuro ser natural
integrado ao presente
no sobe e desce da mágica
do seu andar
mas meu olhar se perde
simplesmente
nas marcas na areia do seu
caminhar.
Impõe-se a fantasia,
displicentemente,
de imaginá-la sorrindo,
aquele sorriso
angelical-diabólico,
sedutor, caliente,
mas assalta-me o rubor e o
ciso...
Por mais que tentasse,
inutilmente,
novas fantasias insistiam
mil sabores,
como o gosto lúdico, de
repente,
de araçá-mirim e mil
licores!
A onda se espraia
delicadamente
para os seus passos
apagar,
meu delírio a segue
insistente
implorando pra voltar...
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