Crônica
escrita por Agenor Portelli Teixeira Magalhães, em resposta ao discurso de Ahmadnejad no evento
Rio+20.
À cerca de 3.250 anos o Faraó mandou matar crianças para
evitar o crescimento da nação judaica, então escrava, e assim evitar uma ameaça
de levante no Egito. Há 2.000 anos
Herodes, o Grande, reeditando o faraó, teria mandado matar todas as crianças com
menos de um ano nascidas em Belém, devido a uma profecia de que um descendente
de Davi ali nascido iria pleitear o trono da Judéia.
Durante a inquisição, em Portugal e Espanha, judeus
e cristãos novos que não conseguiam transmitir sinceridade na sua conversão
foram sacrificados na fogueira por heresia. Cenas dramáticas foram descritas
por historiadores, com relatos inimagináveis:
“Mães judias,
obrigadas a entregar seus filhos aos inquisidores do Tribunal do Santo Oficio,
estraçalhavam os corpos das crianças para não serem arrebatadas dos seus braços
e levadas ao suplício”.
“Herege,
herege, confesse seus pecados - bradava o inquisidor com o crucifixo apontado para
o rosto da criança”. A criança teria confessado os pecados e como castigo teve as mãos
queimadas. A criança tinha apenas seis meses de idade.
Milhares de judeus foram levados à fogueira por
Torquemada e Ximenes, com a cumplicidade dos reis de Portugal e da Espanha (os
famosos reis católicos Fernando e Isabel).
Outro dia, Lula compareceu a uma cerimônia na
sinagoga para lembrar os mortos no holocausto nazista. Os judeus fazem questão de
transmitir às gerações essa tragédia, que eles não reivindicam para si tão somente,
sabem que poloneses não judeus e ciganos também foram martirizados.
Como o Vaticano fez vista grossa ao genocídio
nazista, é possível que nas comunidades eclesiais de base, que Lula freqüentou
no inicio da sua carreira sindical, não tenham lhe ensinado nada sobre isso. De
qualquer modo ele esteve lá e colocou o solidéu na cabeça. Pode ser que isso
tenha arejado a cabeça de Lula quanto aos maus conselhos que andou recebendo
dos seus assessores quando visitou paises árabes de pequena expressão e relegou
Israel a grande esquecimento em sua viagem ao Oriente Médio.
O presidente do Irã que não é árabe, mas que também
odeia os judeus, já pediu a mudança de Israel para outro lugar da Europa. Como
ninguém lhe deu ouvido, resolveu encomendar um livro para desmentir o
holocausto, que segundo ele é pura imaginação judaica.
O historiador medieval Gervásio de Tilbury está com
razão quando diz que os judeus vem sendo eliminados ao longo da historia, mas
certo está também o garotinho judeu, que saindo chamuscado de um atentado
terrorista em Jerusalém declarou:
- Eles podem nos arranhar, mas nunca vão acabar
conosco.
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