segunda-feira, 2 de julho de 2012

HOLOCAUSTO


Crônica escrita por Agenor Portelli Teixeira Magalhães, em resposta ao discurso de  Ahmadnejad no evento Rio+20.

À cerca de 3.250 anos o Faraó mandou matar crianças para evitar o crescimento da nação judaica, então escrava, e assim evitar uma ameaça de levante no Egito.  Há 2.000 anos Herodes, o Grande, reeditando o faraó, teria mandado matar todas as crianças com menos de um ano nascidas em Belém, devido a uma profecia de que um descendente de Davi ali nascido iria pleitear o trono da Judéia.
Durante a inquisição, em Portugal e Espanha, judeus e cristãos novos que não conseguiam transmitir sinceridade na sua conversão foram sacrificados na fogueira por heresia. Cenas dramáticas foram descritas por historiadores, com relatos inimagináveis:
“Mães judias, obrigadas a entregar seus filhos aos inquisidores do Tribunal do Santo Oficio, estraçalhavam os corpos das crianças para não serem arrebatadas dos seus braços e levadas ao suplício”.
“Herege, herege, confesse seus pecados - bradava o inquisidor com o crucifixo apontado para o rosto da criança”. A criança teria confessado os pecados e como castigo teve as mãos queimadas. A criança tinha apenas seis meses de idade.
Milhares de judeus foram levados à fogueira por Torquemada e Ximenes, com a cumplicidade dos reis de Portugal e da Espanha (os famosos reis católicos Fernando e Isabel).
Outro dia, Lula compareceu a uma cerimônia na sinagoga para lembrar os mortos no holocausto nazista. Os judeus fazem questão de transmitir às gerações essa tragédia, que eles não reivindicam para si tão somente, sabem que poloneses não judeus e ciganos também foram martirizados.
Como o Vaticano fez vista grossa ao genocídio nazista, é possível que nas comunidades eclesiais de base, que Lula freqüentou no inicio da sua carreira sindical, não tenham lhe ensinado nada sobre isso. De qualquer modo ele esteve lá e colocou o solidéu na cabeça. Pode ser que isso tenha arejado a cabeça de Lula quanto aos maus conselhos que andou recebendo dos seus assessores quando visitou paises árabes de pequena expressão e relegou Israel a grande esquecimento em sua viagem ao Oriente Médio.
O presidente do Irã que não é árabe, mas que também odeia os judeus, já pediu a mudança de Israel para outro lugar da Europa. Como ninguém lhe deu ouvido, resolveu encomendar um livro para desmentir o holocausto, que segundo ele é pura imaginação judaica.
O historiador medieval Gervásio de Tilbury está com razão quando diz que os judeus vem sendo eliminados ao longo da historia, mas certo está também o garotinho judeu, que saindo chamuscado de um atentado terrorista em Jerusalém declarou:
- Eles podem nos arranhar, mas nunca vão acabar conosco.

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