Texto escrito por Luiz Magalhães - publicado em jornal local
O desenvolvimento de uma nação só se consegue através da Educação do seu povo. É projeto que envolve grande soma de recursos e de retorno demorado. Daí o descaso dos governos que gerenciaram nosso país ao longo da nossa história.
O desenvolvimento de uma nação só se consegue através da Educação do seu povo. É projeto que envolve grande soma de recursos e de retorno demorado. Daí o descaso dos governos que gerenciaram nosso país ao longo da nossa história.
Educação
é um processo de interação de cérebro a cérebro, meio pelo qual se garante o
desenvolvimento e a transferência de cultura entre gerações, tornando-a um bem
comum e patrimônio da humanidade. Os países que investem seriamente na formação
dos seus quadros de magistério colocam a questão salarial como fator da
competividade e seleção para o exercício profissional.
O
cérebro humano é um sistema holográfico que se caracteriza pela possibilidade
de armazenagem e processamento de bilhões de informações e por um grau de
conectividade que permite que cada parte tenha o todo em si, sendo responsáveis
por diferentes racionalidades, emoções, sentimentos, intuições que enriquecem
pontos de vistas contrários.
Como
manter um profissional da área intelectual em processo permanente de leitura,
releitura e reciclagem, que são os alimentos da nossa massa cinzenta, com
míseros duzentos reais, que mal garantem a nossa sobrevivência física?
Faça-se
uma pesquisa nas livrarias da nossa cidade para se saber o número de livros
vendidos a professores anualmente, e vai se chegar à constatação que é
praticamente nulo.
Como
democratizar o conhecimento, se o profissional responsável, o professor, se
acha impossibilitado de adquirir a noção da totalidade que é o mundo, um mundo
sem fronteiras unindo cidades, continentes, pessoas e culturas diversas? Com
que dinheiro? Como romper com o positivismo em que nos encontramos?
O
magistério, que era orgulho e dava dignidade no passado, está se transformando
numa velocidade vertiginosa, pelo descaso das autoridades, em mercadores de
quinquilharias e “sacoleiras” do Paraguai. E as promessas de campanha, Fernando
Henrique Cardoso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário