POEMA DE MÁRIO GALVÃO (EM MAIO DE 1970)
DIA DAS MÃES
CERTA HORA É HORA DE DORMIR
DE COMER, DE TRABALHAR.
CERTO DIA É DIA DE DAR PRESENTES
DE PÔR MÁSCARA E SAIR À RUA,
DE RECORDAR OS MORTOS
DE HOMENAGEAR O PROFESSOR
O SOLDADO, O COMERCIÁRIO.
CERTA ÉPOCA É ÉPOCA DE SOLTAR FOGOS,
DE IR À PRAIA...
DE AULAS, DE FESTAS.
MÃE NÃO TEM HORA
NEM DIA
NEM ÉPOCA
MÃE É SEMPRE.
HAVERÁ ALGO MAIS
QUE SEJA SEMPRE?
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