Contribuição de Lucia Marina e Eusébio Galvão, "in memórian" do amigo Joaquim Gonçalves que partiu em 23/9/2012.
Que o medo não te tolha a tua mão
Nenhuma ocasião vale o temor
Ergue a cabeça dignamente irmão
falo-te era nome seja de quem for
Nenhuma ocasião vale o temor
Ergue a cabeça dignamente irmão
falo-te era nome seja de quem for
No princípio de tudo o coração
como o fogo alastrava em redor
Uma nuvem qualquer toldou então
céus de canção promessa e amor
como o fogo alastrava em redor
Uma nuvem qualquer toldou então
céus de canção promessa e amor
Mas tudo é apenas o que é
levanta-te do chão põe-te de pé
lembro-te apenas o que te esqueceu
levanta-te do chão põe-te de pé
lembro-te apenas o que te esqueceu
Não temas porque tudo recomeça
Nada se perde por mais que aconteça
uma vez que já tudo se perdeu
Nada se perde por mais que aconteça
uma vez que já tudo se perdeu
Ruy de Moura Belo (São
João da Ribeira, Rio Maior, Portugal, 27 de fevereiro de 1933 - Queluz, 8 de
agosto de 1978) - Além de poeta, foi contista e ensaísta. Licenciado em
Filologia Românica e em Direito pela Universidade de Lisboa, obteve o grau de
Doutor pela Universidade Gregoriana de Roma. Também foi tradutor de Antoine de
Saint-Exupéry, Montesquieu, Jorge Luís Borges e Federico García Lorca.
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