Explicação do Sérgio Armando:
No século passado, tivemos duas revoluções que sacudiram nossa visão aqui na Terra:
1)A teoria da Relatividade de Albert Einstein , que mostra a explicação do comportamento de corpos gigantescos e distantes, como as galáxias, com apenas duas variáveis (massa e Energia) e uma cons-tante (a velocidade da luz), explica também outros fenômenos.
Com essa teoria temos a amostra de como o espaço (3 dimensões) e o tempo (quarta dimensão) se curvam para gerar a atração gravita-cional. Mas ela falha na compreensão do mundo infinitesimal, ou das partículas menores do que o átomo.
2)A teoria da Mecânica Quântica, para a compreensão do universo microscópico, descreve o comportamento das partículas menores do que o átomo e muitas vezes imprevisíveis.No mundo quântico, as mudanças acontecem aos saltos........
Nas últimas décadas, a maior parte das conquistas da Física veio da
Mecânica Quântica. Esse mundo quântico parece uma colcha de re-talhos. Reúne equações complicadas com até 20 variáveis, porém, foi testada exaustivamente e se mostrou correta.
O físico americano Richard Feynman (falecido em 1988) afirmou que ela é tão precisa quanto medir a distância de Los Angeles à New York, sem errar nem por um fiozinho de cabelo.
Mas a Física Quântica ainda deixou uma lacuna imensa para expli-car o Universo. Ela, por exemplo, não é compatível com a teoria da Relatividade do Einstein. A teoria Quântica descreve como a natu-reza se comporta no nível dos átomos, onde a gravidade é fraca o suficiente para ser ignorada. A teoria da Relatividade informa co-mo a natureza funciona na escala das galáxias, em que as incertezas quânticas são tão pequenas que podem ser desprezadas.
As duas teorias parecem dar conta dos nossos problemas, mas uma contraria a outra. A maioria dos físicos não está feliz com essa situ-ação. Eles afirmam que deveria haver uma teoria unificada capaz de explicar o infinitamente grande e o infinitamente pequeno.
A teoria unificada era o sonho de Einstein.
Há pelo menos 30 anos, até 2007, os físicos apostam que essa teoria é a tal Teoria das Cordas. Ela explicaria os fenômenos que ocorrem nos gigantescos espaços siderais e nas partículas infinitesimais. Eis como o cientista Brian Greene descreve a Teoria das Cordas em seu Best-Seller “O Universo elegante”: No interior mais fundo da maté-ria vibram cordas como um instrumento musical. Tudo que existe e acontece no mundo, no Universo, surge das vibrações dessas entida-des, centenas de bilhões e bilhões de vezes menores que o núcleo de um átomo. Em vez de partículas pontuais quase sem dimensões, a matéria seria constituída de cordas bidimensionais, parecidas como a de um violino, em dimensões “microscópicas”. Essas cordas não vi-brariam em nosso mundo tridimensional visível ou quadridimensio-nal, segundo Einstein, mas num espaço com até 11 dimensões impos-sível de visualizar com o cérebro humano, através dos olhos.
Os físicos dessas cordas são maioria nas universidades de maior pres-tígio como : Harvard, Berkeley, Princeton, Stanford e no instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Segundo os cientistas que criticam essa teoria, a cada ajuste para tor-ná-la compatível com as leis do Universo, a mesma fica maior e mais complicada. Esses ajustes já produziram 10 mil e quinhentos varian-tes ( até 2007 ) na teoria, cada uma representando um universo alter-nativo, com forças e partículas diferentes.
Em 30 anos de dedicação, os cientistas não conseguiram nenhuma e-vidência experimental de que estejam no caminho certo.
Quem sabe, de 2007 pra frente...........................?
Interlocução de Talita:
Sérgio Armando! Estou me sentindo homenageada por você, com tamanha atenção, uma forma reveladora de carinho, diante do meu sincero testemunho de ignorância em muitos ou todos os assuntos, de sua área. Obrigada, meu primo, você é nota dez!
Mas, até entendo também que, dialogar com pessoas completamente ignorantes em assuntos que os especialistas dominam, podem servir para seu melhor aperfeiçoamento desse citado saber, pois é na raiz e na simplicidade dos pensamentos que a gente pode fundamentar, de modo mais sólido, a edificação de um saber mais coerente, não é mesmo?
Olha, quero te dizer que adorei tudo que você me escreveu hoje.
Para começar, a trovinha sobre a função do cérebro, como órgão propulsor de tudo que sentimos, está, se você me permitir usar e até adotar o seu vocabulário, "supimpa" demais!... Nosso cérebro é tudo, muito mais do que se pode provar qualquer ciência, dita "experimental". Ele nos conduz a todas as dimensões do ser e do estar. Saber "dar corda" a esse órgão tão precioso, poderemos ir aonde nossa vontade mandar, não é assim mesmo? Portanto, adorei, meu primo! E sua trovinha está muito bem inspirada e lindinha! Vou postá-la no nosso blog, está bem?
O texto esotérico, também é muito bom! Adorei lê-lo! Identifiquei-me com ele, em vários pontos. Há mesmo "muito mais coisas entre o Céu e a Terra do que nos mostra nossa vã Filosofia". Eu acredito nisso também. Muito bom parar para pensarmos essa questão.
Agora quanto às teorias que explicam a evolução do Universo: a Teoria da Relatividade, a Teoria da Mecânica Quântica e a Teoria das Cordas, quero te dizer que o seu texto está muito bom também, muito claro mesmo, mas tenho consciência de que ainda tenho muito que caminhar nesse terreno, pode apostar.
Meu consolo e felizmente, é que sabemos que o conhecimento é assim mesmo, sempre aberto e em constante processo de mudanças. Como defende Heráclito, filósofo grego, no mundo material, tudo é um "devir" permanente, um "vir-a-ser" constante. E você pode estar sendo um instrumento desse processo de mudança, mandando essas provocações para mim. Assim como eu, diante do desconhecimento, posso, mesmo sem embasamento algum, fazer você se organizar melhor, mentalmente, diante do seu mesmo sólido conhecimento. Não é isso que pode acontecer?
Você, no texto, nomeou alguns seguidores de algumas dessas correntes. Einstein, para a Teoria da Relatividade, Brian Greene, para a Teoria das Cordas. Não citou nomes de alguns defensores da Teoria da Mecânica Quântica. Quais são os principais? Ou quem se notabilizou com essas idéias? Essa teoria foi se desdobrando e sendo conhecida também por outros nomes?
Esse seu texto me fez lembrar de um livro, da área educacional, que eu li há alguns anos. Esse livro chama-se "Introdução ao Pensamento Complexo", de Edgar Morin. Ele fala do problema da organização do conhecimento, que necessita de uma Teoria Sistêmica. Morrin refere-se à Teoria da Complexidade. Tem conceitos ali ligados à Física e eu fui lendo, algumas coisas entendia perfeitamente, outras deduzia o que o autor deveria estar querendo dizer.
Seria mais ou menos isso, Sérgio Armando, a Teoria da Cordas, por exemplo, pretende explicar a evolução de todas as coisas que ocorrem no nosso universo? Morin ligaria essa teoria ao conhecimento?
Até peguei o tal livro agora e, aleatoriamente, estou lendo, por exemplo: "Viver é Tratar com a Desordem"... Pelo índice, estou vendo os itens: A Organização; A Auto-Organização; A Complexidade.
Estou enviando esse e-mail também para Luiz e Lúcia Marina, já que estou entendendo que foram as pessoas que ficaram mais próximas, nesse grupo.
Olha, meu primo, obrigada por tudo. Adorei o afago desses textos,
Sérgio Armando! Estou me sentindo homenageada por você, com tamanha atenção, uma forma reveladora de carinho, diante do meu sincero testemunho de ignorância em muitos ou todos os assuntos, de sua área. Obrigada, meu primo, você é nota dez!
Mas, até entendo também que, dialogar com pessoas completamente ignorantes em assuntos que os especialistas dominam, podem servir para seu melhor aperfeiçoamento desse citado saber, pois é na raiz e na simplicidade dos pensamentos que a gente pode fundamentar, de modo mais sólido, a edificação de um saber mais coerente, não é mesmo?
Olha, quero te dizer que adorei tudo que você me escreveu hoje.
Para começar, a trovinha sobre a função do cérebro, como órgão propulsor de tudo que sentimos, está, se você me permitir usar e até adotar o seu vocabulário, "supimpa" demais!... Nosso cérebro é tudo, muito mais do que se pode provar qualquer ciência, dita "experimental". Ele nos conduz a todas as dimensões do ser e do estar. Saber "dar corda" a esse órgão tão precioso, poderemos ir aonde nossa vontade mandar, não é assim mesmo? Portanto, adorei, meu primo! E sua trovinha está muito bem inspirada e lindinha! Vou postá-la no nosso blog, está bem?
O texto esotérico, também é muito bom! Adorei lê-lo! Identifiquei-me com ele, em vários pontos. Há mesmo "muito mais coisas entre o Céu e a Terra do que nos mostra nossa vã Filosofia". Eu acredito nisso também. Muito bom parar para pensarmos essa questão.
Agora quanto às teorias que explicam a evolução do Universo: a Teoria da Relatividade, a Teoria da Mecânica Quântica e a Teoria das Cordas, quero te dizer que o seu texto está muito bom também, muito claro mesmo, mas tenho consciência de que ainda tenho muito que caminhar nesse terreno, pode apostar.
Meu consolo e felizmente, é que sabemos que o conhecimento é assim mesmo, sempre aberto e em constante processo de mudanças. Como defende Heráclito, filósofo grego, no mundo material, tudo é um "devir" permanente, um "vir-a-ser" constante. E você pode estar sendo um instrumento desse processo de mudança, mandando essas provocações para mim. Assim como eu, diante do desconhecimento, posso, mesmo sem embasamento algum, fazer você se organizar melhor, mentalmente, diante do seu mesmo sólido conhecimento. Não é isso que pode acontecer?
Você, no texto, nomeou alguns seguidores de algumas dessas correntes. Einstein, para a Teoria da Relatividade, Brian Greene, para a Teoria das Cordas. Não citou nomes de alguns defensores da Teoria da Mecânica Quântica. Quais são os principais? Ou quem se notabilizou com essas idéias? Essa teoria foi se desdobrando e sendo conhecida também por outros nomes?
Esse seu texto me fez lembrar de um livro, da área educacional, que eu li há alguns anos. Esse livro chama-se "Introdução ao Pensamento Complexo", de Edgar Morin. Ele fala do problema da organização do conhecimento, que necessita de uma Teoria Sistêmica. Morrin refere-se à Teoria da Complexidade. Tem conceitos ali ligados à Física e eu fui lendo, algumas coisas entendia perfeitamente, outras deduzia o que o autor deveria estar querendo dizer.
Seria mais ou menos isso, Sérgio Armando, a Teoria da Cordas, por exemplo, pretende explicar a evolução de todas as coisas que ocorrem no nosso universo? Morin ligaria essa teoria ao conhecimento?
Até peguei o tal livro agora e, aleatoriamente, estou lendo, por exemplo: "Viver é Tratar com a Desordem"... Pelo índice, estou vendo os itens: A Organização; A Auto-Organização; A Complexidade.
Estou enviando esse e-mail também para Luiz e Lúcia Marina, já que estou entendendo que foram as pessoas que ficaram mais próximas, nesse grupo.
Olha, meu primo, obrigada por tudo. Adorei o afago desses textos,