AUTORIA DE JOSÉ GURGEL DOS SANTOS, retirado do paineldo gurgel.blogspot.com
Quem tem mais idade lembrará, certamente, dos
versos doridos de Noel Rosa que, em época junina como a que estamos vivendo
agora, assim escreveu: “Nosso amor que eu não esqueço/ e que teve o seu começo/
numa festa de São João/ morre hoje sem foguete/ sem retrato, sem bilhete/ sem
luar e sem violão/...” Havia nos versos da canção vários ingredientes de um
romantismo, um lirismo cheio de paz onde os jovens buscavam os seus
relacionamentos e que perdurou por muito tempo no cancioneiro popular
brasileiro...
Vinícius de Moraes, diplomata que, para o bem da nossa MPB, deixou a carreira da diplomacia para unir-se a parceiros como Tom Jobim, Carlos Lira, Baden Powell, Edu Lobo, entre outros, nos deixou verdadeiras pérolas que embalaram outros casais igualmente românticos, apaixonados, que procurando conhecer melhor a pessoa amada, muitas vezes, buscavam inspiração e apoio nos versos cheios de sentimento do nosso grande poeta romântico... um dos clássico dele com Carlos Lira uniu muitos casais enamorados da época: “Se você quer ser minha namorada/ ah, que linda namorada você poderia ser/...”
Roberto e Erasmo Carlos parecem ser os últimos da nossa música a inspirar corações enamorados com letras como: “Eu tenho tanto pra lhe falar/ mas, com palavras não sei dizer/ Como é grande o meu amor por você/...” quantos casais não trocaram alianças e juras de amor eterno ao som desse lindo poema musicado pela dupla...
Está certo que já não há mais clima para serenatas ao luar. Mas, o amor não costuma sair de moda. A não ser da maneira como ele está sendo tratado ultimamente, onde os jovens saem como abelhas buscando o mel em qualquer flor que encontre, competindo em festas alucinantes para ver quem beijou mais, quem “ficou mais”...O triste é a gente não encontrar mais amor nos modernos relacionamentos, que são embalados por “pérolas” como: “Vou te levar, na minha humilde residência/ Mas, por favor, tenha um pouco de paciência/ a cama tá quebrada e não tem cobertor”... ou esta outra: “Ex-my love, ex-my love,/ se botar seu amor na vitrine/ ele nem vai valer R$ 1,99”.
Não. Não é apenas o ex-amor do compositor de um dos maiores sucessos da nova MPB que não está valendo nada. No contexto atual, infelizmente, é o próprio AMOR que já não vale mais nada...
Vinícius de Moraes, diplomata que, para o bem da nossa MPB, deixou a carreira da diplomacia para unir-se a parceiros como Tom Jobim, Carlos Lira, Baden Powell, Edu Lobo, entre outros, nos deixou verdadeiras pérolas que embalaram outros casais igualmente românticos, apaixonados, que procurando conhecer melhor a pessoa amada, muitas vezes, buscavam inspiração e apoio nos versos cheios de sentimento do nosso grande poeta romântico... um dos clássico dele com Carlos Lira uniu muitos casais enamorados da época: “Se você quer ser minha namorada/ ah, que linda namorada você poderia ser/...”
Roberto e Erasmo Carlos parecem ser os últimos da nossa música a inspirar corações enamorados com letras como: “Eu tenho tanto pra lhe falar/ mas, com palavras não sei dizer/ Como é grande o meu amor por você/...” quantos casais não trocaram alianças e juras de amor eterno ao som desse lindo poema musicado pela dupla...
Está certo que já não há mais clima para serenatas ao luar. Mas, o amor não costuma sair de moda. A não ser da maneira como ele está sendo tratado ultimamente, onde os jovens saem como abelhas buscando o mel em qualquer flor que encontre, competindo em festas alucinantes para ver quem beijou mais, quem “ficou mais”...O triste é a gente não encontrar mais amor nos modernos relacionamentos, que são embalados por “pérolas” como: “Vou te levar, na minha humilde residência/ Mas, por favor, tenha um pouco de paciência/ a cama tá quebrada e não tem cobertor”... ou esta outra: “Ex-my love, ex-my love,/ se botar seu amor na vitrine/ ele nem vai valer R$ 1,99”.
Não. Não é apenas o ex-amor do compositor de um dos maiores sucessos da nova MPB que não está valendo nada. No contexto atual, infelizmente, é o próprio AMOR que já não vale mais nada...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é...uma incauta nas artimanhas cibernéticas, dá nisso.
ExcluirOntem escrevi um comentário e, ao inves de publicar, eu removi.
Mas sou insistente. Disse aqui, se me lembro bem, que o texto do Gurgel vem demonstrar a nós, os dialéticos ecléticos, que podemos sim acreditar no Amor. Enquanto houverem homens e mulheres preocupados com o modernismo das letras e da nova MPB do século 2l, haverá uma "chamada de atenção" para a Beleza de uma letra romântica, que verbaliza melodias que tocam o coração e faz o Amor ainda resistir aos novos tempos.
Parabéns, Gurgel! Seja bem vindo entre nós.
LUCIAMARINA